Em 5 de novembro foi realizada uma reunião entre membros do LIneA e do Data Intensive Research in Astrophysics & Cosmology (DiRAC), a fim de dar início a colaboração entre as equipes, estabelecida por um acordo entre as duas instituições identificando possíveis projetos de interesse comum.
Esta primeira reunião teve como objetivo apresentar o que vem sendo feito pelo LIneA e o DiRAC, além de buscar orientação a partir da experiência dos membros do DiRAC para alguns pontos que precisam de mais atenção na implementação do IDAC Brasil. Entre os tópicos abordados estão a possível melhoria de workflows científicos, a instalação de um Spark cluster e o uso do pipeline AXS, desenvolvido pelo DiRAC em colaboração com a empresa Databricks, para o cross-match de grandes catálogos.
Na reunião também foram identificados outros projetos que podem se beneficiar da interação entre as instituições, como o cálculo de redshifts fotométricos e estudos de pequenos corpos do sistema solar. Ainda durante o encontro, foi mencionado o Workshop que está sendo organizado pelo Center for Computational Astrophysics (CCA – New York) em março de 2022 que vai debater o desenvolvimento de uma nova geração de pipelines científicos para atender as necessidades do LSST.
Outro motivo de interesse é que o DiRAC é um dos hubs do LSST Interdisciplinary Network for Collaboration and Computing (LINCC), liderando o programa LINCC Software Program para o desenvolvimento de pipelines para processar o grande volume de dados esperado pelo projeto LSST. Um ponto também debatido foi como identificar a maneira que os cientistas costumam usar o Jupyter Notebook, visando melhorar a experiência do usuário (para o DiRAC, especialmente, via cloud) e como conectá-lo ao cluster HPC. Algumas recomendações e contatos foram sugeridos para trabalhar a questão.
O LIneA é um instituto de ciência e tecnologia privado cuja missão é viabilizar a participação de pesquisadores e estudantes em colaborações internacionais; apoiar centros emergentes, fornecer acesso a acervos de dados astronômicos e a uma infraestrutura de processamento intensivo de dados, e desenvolver soluções para problemas de big data nas áreas de astronomia e cosmologia. Atualmente as atividades do LIneA são apoiadas pela FINEP e pelo INCT do e-Universo.